sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Maysa Monjardim Matarazzo

TODAS AS CAPAS DE LPS DE MAYSA MONJARDIM MATARAZZO












































































sábado, 13 de setembro de 2008

A idéia é a rotina do papel.O céu é a rotina do edifício.O inicio é a rotina do final.A escolha é a rotina do gosto.A rotina do espelho é o oposto.A rotina do perfume é a lembrança.O pé é a rotina da dança.A rotina da garganta é o rock.A rotina da mão é o toque.Julieta é a rotina do queijo.A rotina da boca é o desejo.O vento é a rotina do assobio.A rotina da pele é o arrepio.A rotina do caminho é a direção.A rotina do destino é a certeza.Toda rotina tem sua beleza.

http://www.youtube.com/watch?v=ywstMUvHJtI

sábado, 12 de abril de 2008

FLOR DE LIZ A MARCA DA NOBREZA


A flor-de-lis é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente, ligada com o Rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos republicanos por que atravessou este país. Nota[1] A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas. É uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a águia, a cruz e o leão.









terça-feira, 8 de abril de 2008

Che Guevara

Che Guevara (esq.) e Fidel Castro, líderes da Revolução Cubana, em 1960






Apesar do reduzido tamanho (110.860 quilômetros quadrados, pouco maior do que o Estado de Pernambuco) e dos problemas internos da ilha, Fidel, auxiliado por Che Guevara (foto), ousou conduzir o país a assumir papel relevante na geopolítica mundial, para além da estética revolucionária descrita pelo historiador britânico Eric Hobsbawn no livro 'A era dos extremos': "nenhuma revolução poderia ter sido mais bem projetada para atrair a esquerda do hemisfério ocidental e dos países desenvolvidos, no fim de uma década de conservadorismo global. A revolução cubana era tudo: romance, heroísmo nas montanhas, ex-líderes estudantis com a desprendida generosidade de sua juventude -os mais velhos mal tinham passado dos trinta-, um povo exultante, num paraíso turístico tropical pulsando com os ritmos da rumba. O exemplo de Fidel inspirou os intelectuais militantes armados em toda parte da América Latina, um continente de gente ligeira no gatilho e com gosto pela bravura desprendida, sobretudo em posturas heróicas".







De fato, Fidel e seus "companheiros" não se contentaram em implementar o socialismo em Cuba. Na África, ajudaram a Argélia em seu movimento de independência da França e contra uma invasão marroquina patrocinada pelos EUA. Enviaram também tropas para Congo (inclusive Ernesto "Che" Guevara), El Salvador, Guatemala, Bolívia (onde "Che" foi executado), Nicarágua e Namíbia -de forma geral, nestes países, os cubanos auxiliavam na preparação de equipes, enviavam instrutores e médicos, e davam ajuda material.










Foto da década de 60 mostra Fidel Castro com o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara






A interferência mais marcante de Cuba deu-se em Angola. Em 1975, Fidel enviou 480 instrutores militares e mais 36 mil homens (segundo ele, todos voluntários) além de aviões MIG soviéticos para a "Operação Carlota", que obteve sucesso: em 11 de novembro, com ajuda decisiva das tropas cubanas -e sem auxílio da URSS-, Angola declarou a independência de Portugal.Em 1987, novamente Cuba intercedeu em favor da ex-colônia portuguesa, ameaçada por uma invasão sul-africana. Raciocinando que "uma derrota ali poria em risco a Revolução", Fidel enviou 55 mil soldados, tanques de guerra e aviões, expulsando os invasores. "No total, nessas operações em Angola, participaram mais de 300 mil soldados e 50 mil colaboradores civis. Foram 2077 os cubanos mortos", diz.

Além disso, Cuba treinou militarmente jovens latino-americanos que pretendiam partir para a guerrilha -inclusive brasileiros à época do regime militar. Os estrangeiros hospedavam-se na ilha subsidiados pelo governo cubano e recebiam todo tipo de ajuda possível, sob a convicção que permeou as declarações e pautou as ações de Fidel, Che e outros líderes da revolução desde seu início: era necessário lutar contra a opressão e a pobreza em toda a América Latina.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/2008/cuba/cubasobfidel.jhtm

Fidel Castro














1960: Fidel fuma charuto em Havana







Em quase meio século como líder de Cuba, Fidel Castro escreveu uma história pontuada por grandes conquistas e perdas significativas. Se educação, saúde, redução de miséria e emprego são áreas em que é impressionante a evolução do país após a revolução, em categorias como direitos humanos, liberdade de expressão, democracia e acesso a bens de consumo Cuba consta como um contra-exemplo no cenário mundial.







Regime de Fidel cerceou democracia e direitos humanos, mas melhorou qualidade de vida







Quando os revolucionários desfilaram triunfalmente pelas ruas de Havana, em janeiro de 1959, foram festejados por interromperem uma ditadura corrupta e repressiva que durava quase sete anos. O presidente deposto Fulgencio Batista e alguns funcionários de seu gabinete recebiam comissões financeiras dos EUA pela comercialização do açúcar da ilha. À época, de cada quatro cubanos, ao menos um não sabia ler. As duas informações, extraídas do livro "De Martí a Fidel - a revolução cubana e a América Latina", do historiador brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, ajudam a entender como os revolucionários, bastante inferiores numericamente e em poder de fogo ao exército de Batista, derrubaram o governo: conquistaram o apoio de cidadãos insatisfeitos.





Amparados pela popularidade obtida, os revolucionários implementaram, nos primeiros 18 meses de governo, medidas radicais, como a reforma urbana, a reforma agrária e a estatização das empresas.








"A lei da reforma urbana, uma das primeiras baixadas pelo novo regime, determinou que todo mundo passava a ser dono da casa em que vivia. Quem tivesse, além da casa em que morava, um imóvel a mais, perderia a segunda propriedade e receberia do governo 500 pesos mensais, em caráter vitalício e não hereditário. Os proprietários de mais de dois imóveis eram simplesmente expropriados, a partir do segundo imóvel, sem direito a indenização. Os antigos inquilinos compravam a casa, pagando o preço ao Estado, num prazo que variava de três a oito anos", narra o repórter e escritor Fernando Morais no livro "A ilha", de 1976.Segundo Moniz Bandeira, em 18 meses de revolução, o governo de Fidel nacionalizou mais de 75% da indústria do país, inclusive a produção e o comércio de açúcar, os recursos minerais, o sistema bancário, o comércio interno e o comércio exterior, os meios de transporte e de comunicação, e todas as escolas privadas.Já a reforma agrária, que a exemplo da urbana foi decretada no primeiro semestre de 1959, determinava que nenhuma propriedade do país poderia ter mais do que 402 hectares. Só a United Fruit Company, multinacional americana, possuía 200 mil hectares de latifúndio. A desapropriação de suas terras sem indenização foi um dos fatores que conduziram o governo dos EUA a cortar relações diplomáticas com Cuba -depois de adotar medidas de restrição econômica como o corte em 700 mil toneladas nas compras de açúcar da ilha.

Fidel Castro se dirige ao público de Havana em 1975




Se perdeu os EUA, até então seu grande parceiro econômico, Cuba pôde logo contar com a ajuda da União Soviética, a quem interessava geopoliticamente manter um aliado tão próximo à superpotência rival. Os comunistas passaram a comprar cotas fixas de açúcar da ilha e a fornecer petróleo a preços mais baixos, entre outros auxílios econômicos.




Organizando mutirões para a construção de casas para os sem-teto, de escolas e hospitais, assim como priorizando agricultura, saúde e educação, em um sistema planificado pelo Estado, o regime de Fidel logrou, ao longo dos anos, índices sociais invejáveis ao mesmo tempo em que restringia e nivelava por baixo o acesso a bens de consumo. Se durante muitos anos houve falta de produtos -as cubanas usavam o papelão de rolos de papel higiênico como bobes para cachear seus cabelos, por exemplo-, a miséria, as favelas e o analfabetismo foram praticamente erradicados.

Cuba x Raúl Castro

Raúl Castro é o novo presidente de Cuba
"Companheiro" Fidel Castro rejeita mudança em Cuba após renúncia
Raúl Castro foi escolhido presidente de Cuba neste domingo e, em seu primeiro discurso, prometeu reduzir a estrutura do Estado, melhorias na economia e continuidade política. Em um dos principais trechos de seu pronunciamento, Raúl Castro prometeu como medida a ser tomada a partir da próxima semana eliminar o "excesso de proibições que já não têm sentido". O general de 76 anos substitui seu irmão, Fidel Castro, que deixou a Presidência da ilha após 49 anos e 55 dias no poder.

Em seu primeiro discurso como presidente, o general Raúl Castro, vestido em um traje civil azul escuro, disse que "Fidel é Fidel. Ele é insubstituível". "Assumo a responsabilidade que me encomendam com a convicção (...) de que o Comandante em Chefe da revolução cubana é um só", disse, se referindo a Fidel Castro. O novo presidente também reiterou a sua convicção no Partido Comunista Cubano e no socialismo. Ainda acrescentou que poderia continuar a consultar Fidel em decisões de Estado como defesa e política internacional.

Na questão da administração da ilha, Raúl Castro disse que irá reduzir os órgãos do Estado para tornar sua gestão "mais eficiente". "Hoje é necessária uma estrutura mais compacta e funcional, com um número menor de organismos da Administração Central do Estado e uma melhor distribuição das funções", disse.O novo presidente terá pela frente o desafio de implantar reformas econômicas que permitam resolver a questão do abastecimento. A população da ilha enfrenta uma crise de escassez de alimentos e não conta com serviços essenciais. Em seu primeiro discurso como presidente neste domingo, Raúl Castro disse que seu governo terá como prioridade "satisfazer às necessidades básicas da população, tanto materiais como espirituais, partindo do fortalecimento do crescimento sustentado da economia". Também disse que estuda valorizar o peso cubano.

Raúl Castro, considerado menos carismático que Fidel porém mais pragmático, exercia a Presidência de Cuba interinamente há 19 meses, quando Fidel se afastou do cargo por questões de saúde. Desde então, Raúl Castro tem defendido a necessidade de fazer reformas estruturais, mas sem abandonar o socialismo. Ele ainda criticou o "excesso de proibições" que existe na ilha.As tais "proibições" retornaram no discurso do novo presidente neste domingo. Raúl Castro disse que "nas próximas semanas, começaremos a eliminar as [proibições] mais sensíveis, já que muitas delas tiveram como objetivo evitar o surgimento de novas desigualdades em um momento de escassez generalizada". A declaração pareceu vaga pois ele não explicou o que significam essas "proibições". No entanto, elas podem se referir aos limites para viajar ao exterior, hospedar-se em hotéis para turistas ou comprar e vender casa e automóveis, temas recorrentes entre os cubanos.

O número doisJosé Ramón Machado Ventura, médico de 77 anos, será o primeiro vice-presidente, considerado o número dois na hierarquia cubana. Ele é um integrante da velha guarda do Partido Comunista Cubano e um dos remanescentes do grupo revolucionário original. Segundo a rede de televisão britânica BBC, sua escolha surpreendeu alguns observadores, que esperavam a nomeação de um representante da nova geração de líderes comunistas. A aposta de analistas políticos estrangeiros, segundo a agência de notícias Reuters, era Carlos Lage, médico de 56 anos, que na década de 1990 dirigiu as reformas econômicas que abriram algum espaço para o investimento estrangeiro e para uma limitada iniciativa privada.

O novo presidente foi eleito pela Assembléia Nacional de Cuba, formada por 614 deputados. O nome de Raúl Castro foi aprovado por unanimidade, por todos os parlamentares. Esta é a primeira transição na Presidência de Cuba desde que uma revolução, liderada por Fidel Castro e Che Guevara, derrubou o ditador Fulgencio Batista, em 1º de janeiro de 1959.

Na última terça-feira (19/02), Fidel Castro renunciou ao cargo de presidente. Em carta publicada no jornal oficial do país, o "Granma", Fidel Castro disse: "A meus caros compatriotas, que me deram a imensa honra de me eleger, recentemente, como membro do Parlamento (...) comunico que não desejarei nem aceitarei - repito - não desejarei nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e Comandante Chefe".

Fidel Castro, de 81 anos, continuará como chefe do Partido Comunista, o único legalizado na ilha.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/24/ult23u1247.jhtm

Natura Amor América

Soy loco por ti América”

Taterka / Natura Amor América

A Taterka é responsável pela adaptação da campanha no Brasil e pela estratégia de lançamento da nova campanha da Natura, intitulada ‘Fronteiras’. A ação utiliza humor ao mostrar os traços culturais e os hábitos que unem os países latino-americanos.A campanha apresenta a linha de perfumaria Amor América, baseada no uso de óleos essenciais da biodiversidade da América Latina.A criação dos filmes e anúncios ficou a cargo da Madre, agência de propaganda argentina.Composta por mídia eletrônica, impressa e internet, a comunicação publicitária traz quatro filmes de 30”, exibidos em TV aberta, fechada e em salas de cinema.
Para criar a linha Natura Amor América, uma expedição formada por um jornalista, um fotógrafo e duas especialistas em perfumaria percorreu a América Latina em busca de inspiração para os novos produtos da marca. O resultado foi o conhecimento dos hábitos e culturas que unem a região e a captação de seus aromas, sabores e sons. Foram cinco viagens entre diversas regiões da Patagônia e dos Andes, de onde trouxeram inspirações, transformadas em produtos que revelam a essência de cada lugar.Um dos filmes criados pela Madre mostra uma mulher cuja casa está localizada exatamente na divisa entre duas nações. Em outro comercial, um pescador troca de país ao cruzar um rio.'Trata-se de um projeto especial que retrata a América Latina de uma forma única, além de mostrar a essência da região’, comenta Eduardo Simon, diretor de atendimento da Taterka.




Um Neruda para conquistar a América

A Natura, líder no mercado brasileiro de cosméticos, prepara uma estratégia agressiva para conquistar o mercado latino-americano. A empresa deve lançar em breve uma linha chamada Amor América, com produtos desenvolvidos com matérias-primas originárias de várias regiões do continente, como Andes e Patagônia. Para abrilhantar o lançamento, a Natura comprou, por 1 milhão de dólares, os direitos do poema "Amor América", do chileno Pablo Neruda. Por contrato, a Natura só pode usar o título do poema na campanha. Associações de produtos ao nome do poeta estão vetadas.